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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Julgadores facciosos dos direitos humanos (republicação)

Republico aqui texto que recebi por e-mail de algum conhecido.  O autor é o ex-senador e ex-ministro da justiça, Jarbas Passarinho.

"Julgadores facciosos dos direitos humanos"

Por Jarbas Passarinho.

Guardo a lição de Franklin Delano Roosevelt quando expressou serem as liberdades fundamentais sintetizadas em não ter fome, não ter medo, livre culto religioso e o respeito à privacidade das pessoas.

A liberdade de não ter medo embasa-se no direito de expressar livremente o pensamento. Não lutaram as facções comunistas pela democracia, mas por ditadura do proletariado, segundo a cartilha marxista.

Protestou, indignado com a mentira, Daniel Aarão Reis, ex-guerrilheiro, preso e exilado, hoje professor universitário. É paradoxal o defensor do partido único invocar honestamente direitos humanos que nega, se no poder.

O ministro Vanucchi foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), liderada por Marighella que defendeu o terrorismo, em seu manual. Ouço que teve um parente morto na luta armada e cuja família já recebeu indenização por ter perdido a guerra!

Racionalmente, julgo-o um revanchista que também perdeu a guerra e é hoje ministro de um presidente que não foi guerrilheiro. Antecessor seu na Comissão foi outro militante de guerrilha comunista vencida, como todas.

Mas o objetivo deles tem sido muito claro: é queixar-se de torturas na luta armada e esconder o crime também hediondo do terrorismo que praticaram. Falta-lhes, pois, substância moral para queixa mesclada de ódio.

Se evidenciamos não poder ser juiz quem é faccioso, insinuam que defendemos a tortura. Calúnia, mas eles defendem o terrorismo. Só em indenizações já deferiram mais de R$ 2 bilhões a beneficiados. Nem um centavo para famílias dos mortos e mutilados no atentado terrorista no aeroporto de Recife em 1966, primeiro ato da luta armada que desencadearam.

Pensão vitalícia, remuneração por atrasados e emprego livre de imposto de renda foi obtido por um dos terroristas que lançaram carro-bomba contra o quartel do Exército em São Paulo e estraçalharam o corpo de um soldado de sentinela.

Os filhos do povo, vigilantes de bancos, seguranças de embaixadores, os oficiais estrangeiros mortos à traição (e até por engano!), esses não tinham pais, nem mães, nem esposas e nem filhos. Reconhecendo lisamente que houve excessos de ambas as partes na luta armada, a anistia incluiu na graça os crimes conexos, assim tidos pelo Congresso em 1979 como a tortura e o terrorismo.

Mas depois de terem os bolsos recheados de indenizações, atrasados e emprego vitalício, cresceu-lhes a ambição. Apareceram "juristas" que descobriram não ser a tortura prescritível. Nenhuma palavra sobre o terrorismo.

Caluniam o então major Lício Maciel, que cumpriu a Convenção de Genebra. Prendeu José Genoíno, sem praticar violência. Na falta de algemas, mandou amarrá-lo numa árvore enquanto perseguia guerrilheiros. "Tortura!", gritam os energúmenos. Baleado traiçoeiramente ao atender a uma guerrilheira ferida, por pouco não morreu gravemente ferido. Orgulha-me tê-lo comandado na Aman.

O Ministro ameaça demitir-se (que perda para o país!) se o parecer da AGU reconhecendo a anistia para os crimes conexos for mantida. Pensando constranger o presidente, publica declaração dele que claramente se reporta aos cadáveres dos desaparecidos há 40 anos, no clima quente e úmido da Amazônia.

As Forças Armadas salvaram o Brasil da tirania comunista, pela qual lutaram todas as facções esquerdistas na luta armada. Têm seu caráter forjado nos princípios da trilogia: pátria, honra e dever. Diante da agressão armada dos comunistas, de 1967 a 1974, os militares cumpriram seu juramento: defender a pátria com o sacrifício da própria vida.

Venceram, e porque venceram apoiados na opinião pública, os vencidos almejam tratá-los como réprobos, num governo conquistado democraticamente por um sindicalista que não foi guerrilheiro nem terrorista, e é hoje o comandante supremo das Forças Armadas. Instituições permanentes cultuam os que morreram nos pântanos do Paraguai, nos montes gelados da Itália e na Floresta Amazônica, defendendo a pátria.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Rápidas e curtas

# 1 - Autorizada pela Presidência do TJRN, na pessoa da Desembargadora Judite Nunes, a demolição da casa residencial do juiz da Comarca de Poço Branco, a fim de dar lugar ao novo Fórum, que será ali erguido dentro em breve.  A responsabilidade pela demolição e preparação do terreno será da Prefeitura local, que se disponibilizou para tanto, tendo este magistrado repassado em mãos do Sr. Prefeito da cidade, Maurício Menezes, o ofício autorizativo.  É mais um passo importante para a construção do nosso novo prédio do Fórum.

# 2 - Este magistrado, em ofício conjunto assinado também pela Promotora de Justiça, Dra. Leila Regina, após conversa com o Prefeito e o Comandante do Destacamento da PM de Poço Branco, Sargento Batista, enviou requerimento ao Comandante da Companhia da PM em João Câmara de reforço de pelo menos mais 10 policiais militares por dia para o Carnaval 2011, visando melhorar o policiamento ostensivo na Comarca.

# 3 - A Comarca de Poço Branco não funcionará durante o período carnavalesco.  Qualquer ocorrência policial deverá ser encaminhada para alguma das Comarcas que funcionarão na região em regime de plantão.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aprovado mínimo de R$ 545

pt-oposicao


Os leitores reconhecem os valentes da foto acima?  O ano era 2000, o local, a Câmara de Deputados, a mesma onde ontem à noite o Governo conseguiu aprovar o salário mínimo em R$ 545,00.  Havia propostas de aumento para R$ 560,00 e R$ 600,00.  Os mesmos que estão acima na foto, a 10 anos atrás, faziam caras e bocas para aprovação do mínimo sempre em valores muito superiores aos propostos pelo Governo da época.  Hoje, o que fazem?  Vão com o Governo!  Durma-se com um barulho desse...  Ah, já ia esquecendo, vamos dar nomes aos bois?  Da esquerda para a direita:  Aloízio Mercadante, José Dirceu, Babá (hoje no radicalíssimo PSOL), e Ricardo Berzoini, para ficarmos só nas figuras mais conhecidas).  É a esquerda escocesa brasileira.